sábado, 14 de dezembro de 2013

"Os Maias, segundo eles..." | 14 de dezembro de 2013

A Escola Sementes de Liberdade, escola particular de 1º ciclo, a funcionar desde o início deste ano letivo em Palmeira de Faro, levou a cena, na tarde de 14 de dezembro, no Auditório Paroquial de Palmeira de Faro, Esposende, a peça de teatro “Os Maias, segundo eles…”
Contando com a participação dos alunos e dos professores desta escola e de cerca de 70 crianças do pré-escolar e ATL de quatro instituições desse concelho, assistiram a este espetáculo mais de 240 pessoas.
Segundo a equipa educativa “Fomos desafiados pelos alunos a ler a obra Os Maias, de Eça de Queiroz, adaptada para crianças, livro entre tantos outros disponíveis nas prateleiras. A partir daí os alunos decidiram encenar a peça, fazendo as adaptações que lhes pareceram tornar a história mais bonita. Interessa sobretudo estimular o interesse das crianças. Depois de despertado, o seu entusiasmo e a sua energia levam-nos a aprofundar as matérias até níveis que não esperaríamos. Com esta peça conseguimos trabalhar os conhecimentos, a dramatização, a motricidade e até a gestão dos sentimentos. É isto a aprendizagem. É isto a escola. Queremos crianças que aprendam na sua liberdade, que sigam os seus interesses e que dêem asas à sua criatividade”.
Esta produção, a cargo da Escola Sementes de Liberdade, teve a particularidade de contar com a participação do Centro Social e Paroquial de Curvos, Centro de Intervenção Cultural e Social de Palmeira de Faro, Centro Social da Juventude de Belinho e Centro Infantil A Gaivota, materializando o compromisso do envolvimento com a comunidade e com as outras instituições locais no processo ensino/aprendizagem.
No final a opinião dos espectadores foi unânime: “É incrível ver do que crianças tão pequenas são capazes”, “Um espetáculo excelente. Há que levá-lo a outros públicos”, “Quando é o próximo?”.
A Escola Sementes de Liberdade aposta em metodologias de ensino que respeitam os interesses, a criatividade e a curiosidade das crianças, transmitindo aos seus alunos os conhecimentos académicos a par com o desenvolvimento das artes, o respeito pela natureza e a consciência relativa às humanidades.
Segundo a direção desta escola “basta refletir no que diz José Pacheco: escolas são pessoas e lugares onde se aprende, desde que haja necessidades e desejos. A partir do interesse das crianças é possível trabalhar todas as áreas disciplinares. Só assim aprendem com gosto e andam felizes.”








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